terça-feira, 26 de junho de 2012

do princípio ao fim


Enfim! Encontrei a obra prima de Zoia Barash pelas ruas de Havana, mais exatamente a duas quadras da sorveteria Coppelia. Em meu último dia em Havana, empunhei minha inseparável garrafa d'água e me pus a andar pela rampa até encontrar Martin, um colega de EICTV que me indicou uma livraria José Martí logo abaixo da sorveteria. Para minha supresa, ela era vizinha de uma incrível doceria com ar condicionado e quitutes inéditos para a minha estadia de um mês na ilha. Assim foi que, após um 'flan' na doceria, fui até a livraria à procura de literatura de cinema e, logo de cara, duas senhoras muito simpáticas me entregaram quase toda uma estante de publicações incríveis - aos meus olhos brasileiros -, coisas como uma coletânea de artigos de cinema de Carpentier, uma biografia de Eisenstein e esta pérola acima, dentre outras.

Bem, ainda não tive a oportunidade de iniciar a leitura de Barash (1953 - ), ucraniana que viveu em Cuba a partir dos 1960. Mas pelo que conferi no índice, não nos faltaram referências sobre Anton Tchekov, isto é, sobre suas referências no cinema...

Antes de finalizar o artigo e correr para a leitura, informo: esta é a segunda edição da obra, 'revisada y ampliada' e datada de 2011, uma publicação recém saída do forno. E que custou a bagatela de 25 pesos cubanos...

PS: Para começar a conhecer Barash, recomendo um artigo em inglês: http://www.havanatimes.org/?p=9753 e outro em espanhol da inevitável pupila insone de Borrero: http://cinecubanolapupilainsomne.wordpress.com/2010/08/01/zoia-barash-y-elizabeth-mirabal-conversan/.

Abrazos!
Fábio Monteiro